Se a arte é também comunicação – confiei-me do jornalismo e sobretudo da palavra – que podia complementar minha carreira de artista plástico, tendo o conceito como axial – que me joguei à pintura. Tautologias à parte, as palavras dizem, mas a pintura, a escultura toda a expressão plástica, e não menos a música ou a dança – todas as formas de arte, igualmente se comunicam. E se cultivei as artes plásticas lado a lado com o jornalismo, não o fiz pensando em contrastes, mas em complementos, fusões. Por conseguinte, poderia resumir a coisa da seguinte forma: escrevo porque pinto e pinto porque escrevo. Muitos artistas como Berlioz, Delacroix, Victor Hugo e Kokohska, além de Iberê Camargo, para só citar alguns, eles souberam (e sabem) e ensinaram o que isso quer dizer.
Enio Squeff
Impressos
- Lista de livros, artigos e textos assinados por Enio Squeff
- Sobre uma Leitura de “Dom Quixote”
- Com a palavra, a ilustração
- Brasília assume uma identidade própria
- Um “Navio” caro, mas bem feito
- O profissionalismo do Quadro Cervantes
- Esperanças e aplausos no Municipal
- A ofensiva do positivismo moreno
- Oneyda Alvarenga morre completamente esquecida
- Na cavalhada das Valquírias
- Ousar ou desistir
- Música contemporânea em debate
- Caetano e a ópera paulista
- Quando o religioso é dramático
- Música nova e humanismo
- O futuro aos músicos pertence
- As lições de Padre Vieira
- Da importância do repertório
- Aposentadoria, crase e más intenções
- A grande música dos vienenses
- Um grande concerto da Estadual
- “Elitistas” versus “populares”
- Rameau e a cultura da cidade
- Um recital de alto nível
- Flauta Mágica, um bom espetáculo
- Na dura trilha dos sertões
- Dom Pedro, homem de sete instrumentos
- “Werther” no Municipal, sem nenhuma criatividade
- Músicos pedem modificações no Centro
- Em meio aos contemporâneos
- Brahms, um modelo de ambiguidades
- Os instrumentistas e o corpo
- Uma noite para Devos e a Municipal
- São Pedro, velho teatro gaúcho
- Menezes, no reino do piano
- Um quarteto de muito respeito
- Faltam ensaios à Municipal
- Concerto no Palácio, novo espaço musical
- Uma orquestra apenas sóbria
- Em 150 anos, uma história gloriosa
- O maestro Karajan tinha razão
- O crítico como artista
- Coerência e progresso no trabalho de criação
- Um espetáculo plenamente satisfatório
- Sequeira no País sem heróis
- Pela primeira vez no Brasil, o pianista Sequeira Costa
- Uma orquestra suíça de beleza artesanal
- No concerto, a atuação da iniciativa privada
- Sinfônica, em uma impecável noite musical
- Os intelectuais e suas relações com o Estado
- Um guarda-chuva panorâmico
- Melhor elenco é o europeu
- Sobre a música da história
- A raiva
- Cavalos e tempestades (pequenas histórias da ópera no Brasil)
- As relações entre a música e a literatura
- Comer e cantar, duas artes afins
- Uma orquestra à procura do êxito
- “Perdoem-me se não fui indelicado”
- Na cama, à procura do tempo perdido
- O papel purificador da justiça histórica
- Por detrás da estupidez (resenha)
On-line
- Santidades
- PROFUMO DI DONNA
- O Eterno e Moderno
- “A morte de Deus” e o Natal sem religião
- Brasil e Portugal, uma história a ser contada
- Ser ou não ser antropófago
- No fundo, todos gostaríamos que…
- Sobre as manhãs de carnaval
- O Aleijadinho e o Brasil, uma simbiose perfeita
- Os artistas que dão ao povo o que é do povo
- Das cidades bombardeadas à “cidade de deus”
- A crise do MASP
- Giz Negro e Gouache: Egon Schiele
- Considerações sobre a música e sua práxis